Saturday, October 27, 2007

25 anos Die Toten Hosen


Não podia deixar passar esta data em branco, uma das minhas bandas preferidas faz 25 anos e por incrível que pareça reparei que já a ouço há pelo menos 20.
Die Toten Hosen, deixo-vos alguns dos videos mais emblemáticos desta banda,espero que gostem.








Thursday, October 25, 2007

A Midsummers Night Dream

A Midsummers Night Dream
William Shakespeare

"Puck: If we shadows have offended, think but this; and all is mended that you have but slumbered here while these visions did appear and this weak and idle theme no more yielding but a dream. Gentles--do not reprehend if you pardon, we will mend. And, as I am an honest Puck if we have unearned luck. Now to scape the serpents tongue. We will make amends ere long else the Puck a liar call. So--goodnight unto you all. Give me your hands if we be friends. And Robin shall restore amends."

Gosto muito desta última frase da peça. Porquê? Não sei.

Friday, October 19, 2007

Descoberta do Dia - Silbermond



Conheci esta banda hoje, é de ficar atenta, senhores e senhoras apresento-vos Silbermond.

Friday, October 12, 2007

La Feria by Bandeira


Gosto deste cartoon que encontrei na Obscena.

Thursday, October 11, 2007

Vários tipos de bloguistas...e tu qual és?

Encontrei um post no blog "O Vermelho e o Negro"muito interessante. Deixo aqui para que possam disfrutá-lo. Eu sou vários e vocês?

"Alguns tipos de bloguistas e como os tipos se entrelaçam

O aristocrata culto. Não se digna responder directamente a ninguém nem acusar ou defender directamente ninguém. É o que nunca nomeia os alvos. É o que nunca polemiza para nunca se rebaixar. É o que condescende. Cita muito os melhores estrangeiros e os mais inesperados portugueses, como se fossem propriedade dele. Só se dá com os seus pares, tão cultos como ele, e entretece com eles misteriosas relações de sociedade secreta. A sua encoberta e alusiva má-língua pode incomodar os mais sensíveis e os que não conhecem o meio. Tem vassalos e criadagem com quem nunca se linka mas a quem às vezes, generoso, dá as sobrecasacas e as botas de montar velhas. Deixa-se ler como quem se mostra no salon. Entre os aristocratas cultos destaca-se por vezes um duque ou uma duquesa vermelhos, patéticos, que bebem com o povo e se arruínam alegremente.
O escritor. Nada a dizer, somos todos. Uns poetas e trovadores, outros prosaicos e pensadores. Na moda: os mistos, que ainda acumulam com a crítica literária, a crítica de arte, o futebol, a política, a criação de pardais… Há o escritor mesmo, que tem o blog para depositar os despejos.
Os jornalistas. Puxam muito pela carteira profissional pois, com a tabloidização e o triste espectáculo noticioso que grassa por aí, bem precisam da carteira para lhes creditar as atoardas e as manobras. Há sempre as excepções, é claro, e neste tipo há bastantes.
Há os blogues femininos com as suas regras.
Há os individualistas individuais e os individualistas colectivos. Não conheço blog plural que sobreviva.
Os salvadores do mundo. Mal vistos em todo o lado, não se salvam.
Os puros políticos. Têm explicação para tudo, são tu cá tu lá com Belém e S. Bento, praticam a arte de erigir em peças de arte a banalidade e um certo mistério (eu sei que tu sabes que eu sei que ele sabe); dão-se muito com os aristocratas cultos. Se lhes pudéssemos atribuir cabelo dar-lhes-íamos um penteado à rogeiro. A sua mais patética ilusão é a de que o universo espera as suas crónicas com ansiedade. Uns são políticos orgânicos (ao serviço dos respectivos partidos ou capelas), outros «franco-atiradores» (aspas hesitantes).
Há os que não sabem ler nem escrever e pensam que o blog é uma playstation.
Há os guerreiros, janíçaros façanhudos, tribais, não vivem sem inimigos, têm por cabeça uma bola cheia de ar, por sensibilidade um cachecol bordado, por leitura uma bandeira, por alma uma cor. Para os da mesma cor não há bons nem maus, perdoam-se tudo.
Os gastrónomos. Bom proveito.
Os puros poetas. Não são para entender mas para fruir, e há quem os frua (eu). Basta-lhes um orgasmo semanal ou mesmo mensal.
Há o fura-vidas nervoso, um poço de truques, trampolineiro, fogareiro, sempre de olho aceso em quem lê quem, em quem comenta onde, saltitante, de patinhas levantadas e nariz no ar farejando o lado donde sopra o vento.
Há os locais: o transmontano rochoso, o ribatejano toureiro, o minhoto dançarinheiro, o ilhéu jardineiro, o alentejano sempre, enfim, o cidadão indignado porque o 25 de Abril não passou por ali e vai tudo para Lisboa.
Há os especialistas. Somos todos. Cuidado com eles porque são paradoxalmente eclécticos e metem-se em tudo. Há os especialistas em localização de aeroportos e logo a seguir em constituição de equipas de futebol imbatíveis.
Há os ocultos, chiu, não falemos deles.
Há os herméticos: o boneco estético, o maldito, o funcionário cansado de evidências. Angelicais ou nem tanto.
Os wikipedistas. Ou googlistas. Ignoram que já todo o bicho-careta vai à Wikipédia e lhes topa a erudição? Muito ligados aos Especialistas. Basta-lhes um clic e comentam o possível e o imaginário. Também conhecidos por técnicos do copy-past criativo. Muito, muito peritos em línguas.
Há os ordinários. Sempre em pé, fodem a torto e a direito aqui na Internet: menos o pai, a mãe e as irmãs. Sempre anónimos e tristes.
Há os incrivelmente badalhocos que nunca falam de sexo.
O bloguista sem blog. Especializou-se em comentários nos dos outros, com ou sem emoticons. Positivo: público passivo é que não há, isso é para a televisão.
Com comentários, sem comentários. Não são tipos, são estados de espírito. Os segundos não querem conversar com estranhos, é tudo. O subtipo dos que moderam os comentários (os medrosos), pelo que conheço, fá-lo sem espírito declarado de censura.
Há os que só aceitam comentários quando estes não passam de Muito bom!, Genial!, J, Schlap! Boa!, Lol!, Foda-se!
Há o bom-serás, pasmado para os ídolos, esforçando-se até à hérnia por acompanhar uma coisa que não compreende muito bem e… ah, se ele soubesse que esta coisa é quase nada. Todos lhe podem dizer de vez em quando «pcht cala-te!» e ele cala-se. É mão-de-obra barata muito bem aceite para dar serventia aos qualificados.
A plebe inculta que, de dicionário na mão, se esforça por alinhavar queixumes e revoltas como se escrevesse para a rubrica de cartas ao director: sem esperança. Dura pouco, primeiro porque a plebe é inculta mas não é parva, segundo porque isto aqui é como lá fora: ninguém ouve as vozes que mais precisam de ser ouvidas.
Os bateristas. Porque vivem dos bombos da festa: Castro, Chávez, Bush, Berardo, Benfica, Alegre, Lula, Sócrates e tudo o que se chame Santos… Só têm uma ideia ou duas, bem fixas, mas uma infinidade de jogos mentais e verbais. Lançam-lhes um nome e eles batem, batem, rufam. Crianças pequenas e perversas.
Os comunistas. Bons bateristas e bons para bombos. Já não existem mas é preciso acabar com eles. Os anticomunistas, idem.
Os aforistas. São breves, cansam pouco e, normalmente, não dão que pensar. Aforizam aquelas coisas e adeus boa-tarde. Mas se for a Agustina a condensar banalidades, ora bem, já é diferente. Talvez porque a convenção determina que ela é mesmo a grande escritora portuguesa da actualidade.
Há os que abusam do youtube.
As confrarias do elogio mútuo ou: as comadres. Que nome tão suave para o que elas perpetram.
Há os que se julgam no centro do mundo e que pensam que tudo o que sai no mais recôndito blog lhes diz respeito. Muito ligados às comadres e a outras agremiações que actuam em bandos ou aos casais.
Há os narcisistas com os seus espelhos dourados e luminosos de prostíbulo.
O génio. Nada a dizer, somos todos.
José Pacheco Pereira. Nada a dizer, mas devia ser ele a mandar porque foi ele que inventou os blogs.
O contador de histórias. Bem-vindo, bem-vindo.
O contador de visitas. Compulsivo. Passa por grandes desgostos mas também por grandes alegrias, porque isto da comunicação e do sucesso é mesmo assim. É dele que deriva a figura universal do Grande Acusador: «Tens razão mas, como vives no deserto, és camelo.»
Há as excepções.

Enfim, destes e daqueles todos temos um pouco, e quem disser o contrário é louco."

Tuesday, October 09, 2007

A Feira do Livro de Frankfurt e o convite à Catalunha

Em relação à polémica causada pelas palavras do catalão Jordi Pujol, em que este defende que os escritores que devem estar na Feira de Frankfurt são aqueles que escrevem na língua catalã.
Ao contrário do que defendem Francisco José Viegas e
Manuel Jorge Marmelo eu concordo com Pujol, se vão representar a Catalunha devem fazê-lo na língua catalã. Por exemplo se eu quiser mostrar a música portuguesa não vou chamar o David Fonseca, não porque ele não seja um bom músico mas porque a sua música é marcadamente anglo-saxónica apesar do David morar em Portugal e ser português, se eu quero uma representação da música portuguesa chamo alguém que cante na nossa língua e que tenha uma linguagem musical marcadamente nacional (nada a ver com nacionalismos atenção). Na literatura é a mesma coisa.
Se a Feira convidou a Catalunha para estar presente ela deve estar presente com a língua catalã, até porque os autores que se exprimem em espanhol estarão representados pela Espanha, até porque a intenção do convite devia ser essa mesma.

Mafalda

(-Susanita: Eu também fico magoada na alma quando vejo pessoas pobres, acredite em mi! Por isso, quando formos senhoras, ficaremos sócias de uma fundação de ajuda aos pobres...e organizaremos banquetes nos quais haverá pernil, frango, peru e tudo isso!...assim arrecadaremos fundos para poder comprar aos pobres, farinha e polenta, macarrão e essas porcarias que eles comem.) - Os senhores do Mafalda.net tiraram retiraram a tira em questão.

Estava à procura de umas coisas da Mafalda para refutar o post "Grandes Tiras" daqui.
De repente cruzei-me com esta e lembrei-me de determinadas instituições tão solidárias como a Susaninha.
E depois ainda duvidam da genialidade de Quino e das suas personagens.....

Monday, October 08, 2007

Numa cultura viral

Pinga o nariz, doi a garganta....pimba constipação.Imediatamente o nosso cérebro condiciona uma série de reacções: queremos mimos, chazinhos, bolinhos, mantas e muita chuva lá fora....começamos a ficar moles, atacados por uma preguiça galopante, de repente a posição deitado é a única que nos apraz.
Quero a minha cama!Quero um sofá! Quero a minha Nikas enroscada nas minhas pernas! grrrrrr.....e das 3 tenho: nenhuma! Os senhores dos colchões ainda não vieram entregar o dito, ainda não consegui ter tempo para ir ver de sofás como deve ser e a minha Nikas por causa das mudanças está em casa dos meus pais! Péssima altura para estar constipada portanto! grrrrrr.......
E depois de ter reclamado o timing da constipação volto para a minha cama improvisada.....

Sunday, October 07, 2007

Mudanças

Mudar de casa é suposto significar uma mudança de vida, um novo começo, um novo respirar. Mas quando nos encontramos no meio de mil caixotes, temos a vida toda encaixotada, imersos num completo caos, de repente deixa de ter tanta piada.
Adia-se a vida por uns momentos e reza-se para que sejam curtos.
Tenho a papelada toda atrasada, a caixinha das emoções anda extremamente revolta e numa permanente montanha russa.
Por vezes gostava de adormecer e acordar quando estivesse tudo resolvido, por fora e por dentro, quando de repente a minha vida voltasse a ter nexo.
Entretanto vou espreitando para ver se encontro algum dos meus sonhos ali mesmo ao virar da esquina (afinal foram eles que me colocaram nesta situação) e para ver se o Universo me dá alguma pista.

Friday, October 05, 2007

"Prélude à l'après-midi d'un faune"



Isto sim é perfeição. Magnifica interpretação do "Prélude à l'après-midi d'un faune".

Curiosidade no túmulo de Nijinsky está uma foto do próprio numa interpretação deste bailado.


Foto: MT

Orquestra de Vegetais



Vale a pena pela curiosidade, uma orquestra constituida por instrumentos feitos a partir de vegetais....

Monday, October 01, 2007

A despedida de uma década maravilhosa

É oficial hoje despeço-me de Évora, deixo de morar cá, faço-o com esperança no futuro naquilo que sei que será melhor para mim, mas de coração apertado, com a lágrima escorrendo pela face, com as lembranças bem amarradas cá no fundo do peito que dói e sangra. A todos aqueles que me ajudaram e que foram meus cúmplices nesta época mágica da minha vida só posso deixar o meu obrigada por tudo e a certeza que ficarão para sempre guardados no meu coração.
Como escrevi em 2005 também neste blog, Évora vai ser sempre o meu ponto de partida e o meu porto de abrigo, continuarei sempre a visitá-la nem que seja em pensamentos.
Confesso que nesta altura me sinto fragilizada, a precisar do apoio dos amigos, da segurança de um sorriso e de um abraço.
A todos mais uma vez o meu muito obrigada por tudo aquilo que as palavras agora não conseguem descrever.