Tuesday, May 22, 2007

Pushed Again

Apetece-me escrever. Há muito tempo que não me apetece…aconteceu hoje!


Imagino a praia, imagino sempre uma praia no início de qualquer processo criativo, seja literário ou musical, talvez porque o mar represente a liberdade, liberdade esta necessária para completar qualquer folha em branco. A liberdade de espírito que procuro alcançar, a liberdade que se encontra grilhada pelo que é suposto, na “Pushed Again” dos Die Toten Hosen, está bem patente esse meu sentimento:

«Why should I go where everyone goes?
Why should I do what everyone does?
I don't like it when you get too close
I don't want to be under your thumb

I'm feeling pushed again....

Why can't you just leave me alone?
solitude is a faithful friend
turn the lights off - I'm not home
can't you see
I don't need your help?

You're going too fast when I want to go slow
you make me run when I want to walk
you're sending me down a rocky road
I get confused
when you start to talk

I'm feeling pushed again...

Why can't you just leave me alone?
You're dragging me right to the edge
I've got to go
when you jerk my rope
I don't know
where the good times went»

Por vezes sinto quando começam a falar que estão a invadir o meu espaço, que me estão a invadir, não gosto, sinto-me encurralada….deixe-me em paz, a solução há-de vir no seu devido tempo, a solução chega com o silêncio, com a paz de espírito como conclusão. Tenho de ter tempo e espaço para que tudo isso aconteça.

Sou sozinha, não me canso de repetir isto, sempre fui, gosto de escolher a companhia quando a desejo ter, não gosto que me imponham presenças e regras, nem que me macem com sermões. Eu gosto de estar sozinha, gosto do silêncio e da paz de espírito que me permite, os sons, as vozes e os ruídos por vezes irritam-me e enjoam.

Sei que estou numa encruzilhada mas tenho de sair dela sozinha, não me imponham soluções, não me venham com mezinhas, deixem-me estar, deixem-me ser. Deixem que seja eu a escolher o caminho.

Chegou a época do medo, esta época é sempre propensa a que os meus medos saiam cá para fora, que me atormentem noites e dias afio, costuma ser também uma época de revelações. “This is it, don`t be scared now!” a vida precisa de seguir em frente, não a posso barrar mais.

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