Despedida
Quando tarde o sol já dorme
Fica a noite escura e fria
Há em mim uma saudade
Que há muito já sentia
Saudades da capa negra
Serenatas ao luar
Que fazia às donzelas
Até a manhã chegar
Foi sonho para aqui vir estudar
Era o curso o meu desejo
Por partir estou a chorar
Partir de ti Alentejo
Lágrima perdida no rosto
Ou noite sem ter o luar
São expressão deste meu desgosto
De Évora ter que deixar
Adormeço com a idéia
Presa naquela ansiedade
Começo logo sonhando
Tempos de Universidade
Os amigos que lá fiz
Vêm ao meu pensamento
Época em que eu fui feliz
E se vai perder no tempo.
(João Paulo Freitas)
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