Foto : Luís Bomba
Normalmente este tipo de assunto não faz parte do leque por mim abordado neste blog, mas desta vez achei por bem abordar dois assuntos um positivo e outro negativo, o positivo é a declaração por parte das ministras da educação e cultura dos Ensinos Artísticos no Básico, felicito esta atitude e espero que seja realmente uma medida para avançar, o segundo a falta de tolerância que está a ocorrer, de parte a parte, por causa da história das caricaturas de Maomé, eu não concordo com a publicação dos cartoons, se por um lado temos a liberdade de expressão, por outro essa liberdade deixa de o ser quando ataca a liberdade dos outros, como é este caso, podemos brincar com muitas coisas desde que não ofenda as outras pessoas, embora a onda de violência que levantou acabou por aniquilar qualquer razão que a opinião pública lhes podia dar.
E perguntam vocês porque misturo estes dois assuntos, à partida sem ligação nenhuma, no mesmo post? A resposta está no post por mim colocado no dia 25 de Abril de 2005, dêem uma olhada e percebam porque eu acredito que estão os dois interligados.
Normalmente este tipo de assunto não faz parte do leque por mim abordado neste blog, mas desta vez achei por bem abordar dois assuntos um positivo e outro negativo, o positivo é a declaração por parte das ministras da educação e cultura dos Ensinos Artísticos no Básico, felicito esta atitude e espero que seja realmente uma medida para avançar, o segundo a falta de tolerância que está a ocorrer, de parte a parte, por causa da história das caricaturas de Maomé, eu não concordo com a publicação dos cartoons, se por um lado temos a liberdade de expressão, por outro essa liberdade deixa de o ser quando ataca a liberdade dos outros, como é este caso, podemos brincar com muitas coisas desde que não ofenda as outras pessoas, embora a onda de violência que levantou acabou por aniquilar qualquer razão que a opinião pública lhes podia dar.
E perguntam vocês porque misturo estes dois assuntos, à partida sem ligação nenhuma, no mesmo post? A resposta está no post por mim colocado no dia 25 de Abril de 2005, dêem uma olhada e percebam porque eu acredito que estão os dois interligados.
5 comments:
Não concordo contigo no que diz respeito ao caso das caricaturas.
Quantas anedotas e piadas e caricaturas não se fazem em relação a Deus, ao Papa, aos apóstolos, aos santos, etc., etc.?
E alguém fica chateado?
Vamo agora ter que nos subjugar ao Islamismo?
Os nossos antepassados já os puseram no seu lugar!
Que não sejamos nós a fraquejar perante o fanatismo muçulmano.
Até te digo mais:
Acho que, mais cedo ou mais tarde, haverá uma Guerra Santa.
Infelizmente!
Obrigado pela tua visita.
Beijinhos
Eu acho que vocês não leram o post que eu vos disse relativo ao dia 25 de Abril, porque o meu interesse era mostrar como situações destas podem ser evitadas.
António tens de pensar que não que Islamismo não é igual a Terrorismo, e que os mulçumanos na sua maioria são pessoas iguais a nós, há os fanáticos mas é a esses que não podemos dar importância.
Os mulçumanos não estão lá longe no meio oriente, estão entre nós nas nossas comunidades, entre portugueses como nós, muitos são nossos co-cidadãos, não achas que esses também ficaram ofendidos?
Mais do que o desrespeito por uma crença religiosa é o pelos valores de um grupo de pessoas muito significativo composto por vários milhares.
A minha liberdade acaba onde começa a tua e essa linha não pode ser ultrapassada, porque esse é um principio democrático consagrado na Constituição e que deve ser tido em conta, a liberdade não é anarquia, é preciso saber usá-la, sem ofender os outros.
E mais, Deus, Alá, Buda, Shiva e etc, queira que não haja guerra santa nenhuma, isto já está mau suficiente sem guerra quanto mais com ela, e além disso as guerras incluem sempre um desperdicio estúpido de vidas humanas.
O futuro da Humanidade está na aldeia global e isso acarreta uma larga dose de tolerância de todas as partes, e mais digo o multiculturalismo no meu entender é uma coisa muito bonita, e é um boa escola de educação, respeito e cultura.
Minha querida:
Em primeiro lugar uns cartoons não tem importância nenhuma. Só por malícia, no sentido mais lato do termo , é que se fazem aquelas barbaridades no Irão e na Síria e noutros países árabes. Malícia duns e estupidez e ignorância doutros.
Em segundo lugar, obviamente que sei que os árabes não são todos uma cambada de assasinos terroristas. Também os alemães não o eram mas, em tempo de confusão, não se pôde andar a perguntar a todos e a cada um se é dos bons ou dos maus. Os alemães comeram todos pela mesma medida. E a História está repleta de exemplos desses.
Em terceiro lugar, O PM britânico Chamberlain (que era um mole) fez um tratado de paz com o Hitler que fez outro, quasi ao mesmo tempo, com o Staline. Passados uns dias a Inglaterra estava a ser bombardeada pela Lufthaft. Quero com isto dizer que se nos derem uma bofetada não podemos dar a outra face como fez Cristo. Temos de dar imediatamente um murro, senão ficamos a perder.
Finalmente, em quarto lugar, a tua visão edílica da aldeia global, como a da sociedade sem classes e outras utopias, são desmentidas dia após dia, mês após mês, ano após ano pelos factos. E refiro-me a factos da História mais recente ou mais afastada no tempo.
Estas palavras podem-te parecer duras e desumanas e belicistas.
Não!
São pura e simplesmente realistas.
Beijinhos para ti.
Obrigado pela tua visita.
Mas quem disse que o Zé é pai?
A Laura termina o episódio dizendo:
"- Eu já te vou contar com mais pormenores. Mas desde já te digo uma coisa: esse homem pode ser o teu verdadeiro pai!".
PODE SER...mas pode não ser!
Tens mesmo que ler os próximos e emocionantes capítulos...ah ah ah
Beijinhos
Realmente não estamos de acordo quanto a esta questão. Há que preservar a liberdade dos outros para que eles preservem a nossa. E mesmo que os outros sejam mais susceptíveis...
O problema é que nem o cartoon ofendeu, nem o que aqui está é a liberdade de expressão!
O que se passa é que os países não-islâmicos recuaram apenas para não ofederem os senhores do petróleo...nada mais!
Já agora, não és a mafalda?
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