Desta feita deixo-vos um video não pela música, mas pela particularidade de ter sido gravado em Lisboa e na Figueira da Foz, tem imagens também do Rio de Janeiro.
Há uns seis anos que a minha voz está doente, que não consigo cantar como cantava antes, nódulos, cansaço, mau uso...um conjunto de coisas, o que é facto é que não consigo cantar e embora não assuma isto muitas vezes custa-me muito esse facto. Hoje escrevo-vos com lágrimas nos olhos, não lágrimas tristes mas lágrimas de felicidade, pela primeira vez em seis anos sinto que há esperança, a minha voz está a voltar, ainda a 20% mas já consigo alcançar agudos que eram completamente impossíveis há uns meses atrás. Sei que tenho de ir com calma e não posso cantar muito, porque sinto imediatamente as cordas vocais a dar sinal, mas pelo menos sinto que existe esperança ao fundo do túnel. Queria apenas partilhar esta grande ( pequena) felicidade convosco.
Ao mesmo tempo que aprende a não se levantar da mesa sem licença, a não cantar à mesa e outras coisas semelhantes, aprende a ser ele à frente nas escadas ("se eu sou o homem da casa porque não posso mandar?"). Deixamo-lo, nunca sabemos bem que preceitos aprende com o pai e eu posso admitir que não os sei todos por ter sido criada como rapariga, nós só nos deixamos levar. - Vai à frente vai, se eu cair caio para cima de ti. - É esse mesmo o objectivo, filha, como somos umas pobres criaturas, precisamos que eles nos protejam de tudo, na rua têm de andar no exterior do passeio para nos proteger dos carros, porque nós somos tão totós que podemos ser atropeladas. - Já sei porquê mãe, nós somos precisas para a reprodução, eles não. - Ai não? Como nos reproduzimos sem eles? - Banco de Esperma, duhhhh!
Se congelarmos esperma suficiente, durante tempo suficiente, acho que podemos pensar em acabar com o género deles.
(mas não, imaginar um mundo só de mulheres é tão assustador como imaginar viver no colombo em dia de jogo do benfica)."
Fartei-me de rir quando li isto no blogue da Clara.