Os destinos mais apetecidos por vezes transformam-se em autenticas montanhas russas interiores, que nos abanam e revolvem para que no fim possamos trazer um sorriso nos lábios e a vontade de voltar. Assim foi a minha jornada em Paris, duas semanas de pura adrenalina, revolvimento, suor e algumas lágrimas. Paris "all by myself" depois de ter saltado. Uma autêntica luta entre o velho e o novo, entre a vontade de seguir em frente e as memórias e vícios do passado. Conclusão mudei, sinto-o cá dentro, penso que deixei algumas camadas da minha pele junto da velha Lutécia (sim porque as pessoas também têm camadas, não são só os ogres e as cebolas ah ah).
Confesso que a última noite no sopé da Torre Eiffel me vai ficar para sempre guardada na memória, um cenário inesquecível e tudo o que vivi naquelas duas semanas bem à flor da pele. Não consigo entender muito bem o que se passou em Paris mas é certo que voltarei,afinal na margem do Rio Sena eu sentei e chorei*!
*Plagiando Paulo Coelho, não gosto muito da escrita do senhor mas desse livro ( "Na margem do Rio Pietra sentei e chorei") gostei!